Mais de 10 mil pacientes de Lorena faltaram nos procedimentos de saúde no último quadrimestre

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Números foram apresentados em audiência pública, no plenário da Câmara, nesta quinta-feira (27)

A ausência de pacientes nas consultas e nos procedimentos agendados na Rede de Atenção Básica de Lorena foi de 10.510 no último quadrimestre.  Deste total, 6.078 mil não compareceram às consultas médicas oferecidas pela prefeitura. Os números foram apresentados pela equipe da Secretaria Municipal de Saúde na audiência pública realizada na manhã desta quinta-feira (27), no plenário da Câmara.

O encontro teve a participação da vereadora e presidente, Dra. Élida Vieira (PODE), e dos vereadores, Carlos Alberto Pereira (Beto Pereira – PSD), Milton Gomes (pastor Milton Gomes – PSD), Rafael de Melo (MDB), diretor Sávio Fortes (Avante) e Waldemilson da Silva (Tão – PP).

A presidente do Legislativo solicitou a implantação de um sistema mais eficiente para comunicar o paciente que aguarda sua consulta ou exame, reduzindo o número elevado de desistência. “Buscar uma solução eficiente, na área tecnológica, onde podemos contactar o morador. Também estudar a possibilidade de reduzir o tempo de espera dos procedimentos médicos para não haver prejuízo nos tratamentos dos pacientes”, completou.

Outro dado preocupante é a falta dos usuários, que não realizaram seus exames laboratoriais. De setembro a dezembro de 2024, mais de mil pessoas não compareceram nos procedimentos agendados gratuitamente pela rede pública. “A Dra. Élida e os vereadores Beto e Tão apontaram que precisamos em conjunto achar uma solução para isso. Já fazemos uma conscientização nas Unidades de Saúde, porém, o absenteísmo continua muito alto”, avaliou a secretária de Saúde, Denise Bueno.

Denise disse que estuda, por meio da prefeitura, desenvolver uma ferramenta para reduzir o índice de ausência. “Pensamos em um aplicado que disparasse mensagem ao paciente quando chegasse próximo da data da consulta ou do exame”.

No encontro, o setor também salientou a necessidade da construção de uma base para o SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência). Atualmente, o SAMU utiliza um espaço dentro da unidade do Corpo de Bombeiros, no bairro Vila Hepacaré, perto da rodoviária.

A edificação está avaliada em R$ 1,3 milhão e o governo local busca recursos financeiros para custear a obra. “Será essencial para a equipe do SAMU. Pensamos em uma área da prefeitura próxima ao CSU por questão de logística de atendimento das viaturas de resgate”.