Frente Parlamentar de Valorização da Cultura Lorenense é criada pela Câmara

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Ação promoverá escuta ativa, audiências públicas e elaboração de propostas para fortalecer a cultura local

Reconhecendo o papel transformador da cultura e a importância de fortalecer a produção da arte em Lorena, a Câmara aprovou, na sessão desta segunda-feira (7/7), a criação da Frente Parlamentar de Valorização da Cultura Lorenense.

A proposta é de autoria do vereador Daniel Munduruku (PDT), assinada conjuntamente pela vereadora e presidente Dra. Élida Vieira (PODE) e pelos vereadores Bruno Lorena (PSDB), Bruno Ribeiro (Bruninho Ribeiro – Republicanos), Dra. Rita Marton (PL), diretor Sávio Fortes (Avante) e Waldemilson da Silva (Tão – PP).

A iniciativa, formalizada por meio do Requerimento (30/2025), nasce com o propósito de acolher, escutar, refletir e propor ações concretas em defesa da cultura local. A medida está vinculada ao Projeto de Resolução (07/2025), aprovado no início de junho, que criou as Frentes Parlamentares Temáticas no âmbito do Legislativo municipal.

A nova Frente será um instrumento permanente de diálogo entre o Legislativo e os fazedores de cultura do município, com o objetivo de fortalecer a produção cultural como instrumento de identidade, pertencimento e desenvolvimento social. “Esse grupo de vereadores vai se reunir para fazer uma escuta ativa sobre as demandas culturais da nossa cidade. Vai poder convidar profissionais da cultura para orientação, fazer audiências públicas para ouvir os fazedores de cultura”, acrescentou Munduruku.

Após essas fases, será produzido um documento que reunirá as contribuições e reflexões construídas ao longo do processo. “De fato, pensar como a cultura da nossa cidade pode ser não apenas um instrumento de atuação, mas pode ser também um instrumento de viabilidade econômica para os nossos artistas sobreviverem de sua própria arte”, explicou.

A Frente Parlamentar também terá um enfoque direcionado para os patrimônios arquitetônicos da cidade, além da cultura imaterial existente em Lorena. “Quando a gente fala de patrimônio material, a gente está falando exatamente do que existe, daquilo que a gente pode tocar, como a Casa da Cultura, que é um prédio visível para todos nós. E, ao mesmo tempo, o patrimônio imaterial, por exemplo, o Moçambique, que é uma manifestação cultural”, observou.

Os primeiros trabalhos do grupo de parlamentares municipais devem iniciar a partir de agosto. “Quando voltarmos do recesso parlamentar, tenhamos alguma programação delineada para propor à sociedade lorenense”, concluiu.

Áudio:

Entrevista com o vereador Daniel Munduruku (PDT), autor da iniciativa.